segunda-feira, 19 de julho de 2010

Pingos

Atenção para a soma:

Um final de semana na roça + muita chuva + mais de 50 cliques + um pouco de sorte e jeito = fotografias estáticas interessantes.
Claro que uma tele ajudaria muito, mas como não a tenho, foi na normal mesmo. Por isso tive que ficar bem perto da mureta, o que fazia os pingos molharem minha câmera. Por vezes precisei parar para secar o equipamento, mas valeu a pena. Estava sem tripé, no entanto, como a luz era boa, apesar da chuva, consegui usar uma velocidade alta com a abertura máxima. A velocidade me permitiu congelar as imagens, e a abertura, desfocar bem o fundo. O resultado... adorei. Acho que ficou fantástico, apesar de ser minha primeira tentativa parecida. Coloquei aqui as melhores fotos. Espero que gostem.

Pequeno, mas gracioso. De todos, acho que foi o mais "perfeitinho".

A maior dificuldade era saber o momento exato em que a gota atingiria o granito. Mas o erro também gera resultados interessantes e supreendentes.

Splash! O fundo escuro ajudou. Sem ele não conseguiriamos ver a água.



Essa ficou bem legal.


Esse foi coisa de milésimos de segundo.


Esse foi o primeiro acerto. Depois desse fiquei empolgada.



Fiz também outras fotografias... O telhado também estava chamativo.


Ah sim, tinha muita lama também. Lavar as sandálias rende boas imagens.


Como disse, a luz estava boa. Nem precisei usar flash (não gosto mesmo).

sábado, 5 de junho de 2010

No azul da Pedra

Nesta semana do Meio Ambiente, uma postagem em homenagem à natureza. Nosso cenário? Pedra Azul, em Domingos Martis, região Serrana do Espírito Santo.
As imagens foram feitas duante o 1º Curso para jornalistas promovido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Espírito Santo (Seama). O entontro foi maravilhoso, cansativo, mas bem produtivo e esclarecedor. A melhor parte, no entanto, foi a visita ao Parque Estadual da Pedra Azul.
O friozinho do mês de junho ajudou e atrapalhou ao mesmo tempo. Ajudou porque pude capitar imagens diferentes das que muitos já tem, e atrapalhou porque a neblina encobriu a pedra e a chuva fez com que nosso passeio terminasse mais cedo.
Enfim, coloco aqui alguns dos resultado, bons ou ruins, depende do ponto de vista, que tive. estou aprendendo e tenho certeza que da próxima vez terei imagens melhores. No mais, saí de lá um pouco frustrada porque não consegui fazer tudo o que eu queria. Primeiro porque estava em um curso, segundo porque o tempo foi curto, e terceiro, porque o clima não foi tão companheiro assim.
No mais, seguem as imagens. Espero que gostem, ou pelo menos, apreciem.





Da varanda da pousada, a pedra, vista de longe, faz jus ao nome.

Nessa hora o solzinho da manhã até que animou aos visitantes, que esperavam poder subir a grande pedra e chegar às piscinas naturais.

Mas ao chegar no parque, a decepção: as nuvens já haviam encontrado o rochedo.


No meio das trilhas, somos recebidos pela curiosa imagem... Diz a lenda que o cedro rosa teria se "cansado" do descaso dos homens com a natureza, por isso se sentou para descansar nesta pedra, à beira do caminho. A trilha recebeu o nome de Cedro Sentado, em homenagem a ele. A escolha foi da própria comunidade.


Do mirante podemos ver a cidade lá em baixo. E logo percebemos que o clima estava bem chuvoso.

Mesmo assim o reflexo da luz na pedra úmida pela geada da madrugada proporcionava belas imagens.


E a neblina tratava de dar uma visão um pouco diferente da que estamos acostumados a ter da Pedra Azul.

Segundo os especialistas, colocar as mãos na pedra é ter uma chance de fazer uma prece a Deus, de preferência em favor da natureza. Os animais e o parque agradecem.

Os líquiens são os responsáveis pela cobertura colorida da pedra, e pelas diferentes cores da mesma nas diversas épocas do ano. Tudo com a ajuda do reflexo do sol. Eles podem ser uma das explicações para o nome "Pedra Azul".

A biodiversidade dentro do parque é enorme e encantadora. As plantas são a acolhida do lugar.

As bromélias e as orquídeas, abundantes na região de Domingos Martins, adoram o rochedo. Elas deixam o local ainda mais bonito.

Como o clima já vinha prometendo, a chuva desabou em nossas cabeças. Ainda bem que descemos antes da água. Aí foi só fotografar o espetáculo da natureza.

E a chuva quase estragou nosso passeio. Por causa dela não pudemos chegar às piscinas naturais. Mas nem por isso a paisagem perdeu seu encanto ou dexou de ser muito bonita.

domingo, 23 de maio de 2010

Anchieta, minha 2ª casa

Não foi amor à primeira vista.
Mas aquele lugar que primeiro me causou estranheza, logo ganhou minha simpatia. Sentimento esse que virou paixão e, em pouco tempo, se transformou em um amor inabalável.
Eis Anchieta: município litorâneo do Sul do Espírito Santo que, a cada dia me surpreende mais.
Aliás, surpreendente mesmo é o Pôr-do-sol, que, diferente de muitos lugares do mundo, acontece no mar.
Já recebi elogios por fotografias em que as pessoas diziam "acordou cedo hein!", ou "belo nascer do sol". Inimaginável ver um céu junto ao mar em pleno entardecer.
Além do fim do dia, as praias, as pessoas, a natureza, os pescadores, os barcos, o Rio Benevente... Tudo isso me fascina, me encanta, paralisa meu olhar, que com um clique, paralisa e eterniza as cenas.

A praia dos Castelhanos é bela e romântica. Qualquer casal se sente numa cena de cinema, ou como alvo dos paparazzi.
Os animais são os anfitriões do baneário.

Pescadores de anzol caminham pela Ponta dos Castelhanos.


As crianças também pescam.


E brincam, é claro.
Aqui, a a areia e o mar tem um grafismo peculiar.

No cais, os barcos convidam para um passeio.


O Rio Benevente é o cenário e o caminho...


... Que levam às ruínas.

Após conhecer o local histórico, descida pela trilha artificial.

Na chegada ao cais, uma surpresa!...

O Sol anuncia: o dia está chegando ao final.
E o Pôr-do-sol é mesmo o principal atrativo da cidade.
Seja visto da praia...
Ou da janela do quarto.


Não importa o ângulo, de cada cantinho, encontramos uma moldura diferente.
O tempo de espera dos pescadores fica menos cansativo... E a paciência menos exigida.


O mar se ilumina, refletindo a paz, a beleza e as maravilhas que Anchieta oferece.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Folia em Atílio Vivácqua

A Folia de Reis é um festejo de origem portuguesa ligado às comemorações do culto católico do Natal, trazido para o Brasil ainda nos primórdios da formação da identidade cultural brasileira, e que ainda hoje mantém-se vivo nas manifestações folclóricas de muitas regiões do país.
No Espírito Santo a festa já faz parte do folclore capixaba, e está presente em vários municípios. A maior manifestação está em Muqui, região sul. Mas a tradição também é forte nas cidades vizinhas, como em Atílio Vivácqua.
Fotos feitas durante trabalho para a TV Assembléia Legislativa.



Grupo de Folia de Reis Estrela do Luar, Atílio Vivácqua.


Jovens e aduntos participam da festa.


Ao som da viola, do tambor e do pandeiro, o palhaço vem trazer sua mensagem.


A antiga estação ferroviária se torna palco de uma das mais tradicionais manifestações culturais do Espírito Santo.



O palhaço parece assustador, mas as crianças adoram.

Não importa o sexo, nem a idade...

O que importa é ter animação, fé e dedicação.

Caieiras e seus encantos

Barcos, cores, gente.

Esses são alguns dos encantos da Ilha das Caieras - Vitória/ES.
Uma tarde, apenas uma tarde é capaz de revelar esse lugar ainda mais lindo e surpreendente.
O pôr do sol é magnífico. As crianças brincam na água, jogam bola, andam de bicicleta.
A natureza compõe mais um cenário desse lugar, que cada cantinho, ou qualquer ângulo, pode virar um quadro, uma obra de arte.
O Por do Sol relaxa, faz pensar e dá um ar romântico à Ilha das Caieiras.

A cerca do cais serve de trampolim para criançada.

O entardecer é sempre um convite a um passeio, de bicicleta...

... Ou uma caminhada com os amigos.


Na rua de trás, os peladeiros não desmerecam a fama brasileira de "bons de bola".

Mas não é só a natureza que torna a Ilha das Caieiras um ótimo cenário para belas imagens, a cor e a criatividade dos moradores também são.